Aluno_______________________________________nº____série____
Quantidade de aulas: 06
Retomada: figuras de linguagem
Para lembrar!
A figura de linguagem mais importante:
Links para estudar figuras de linguagem!
Conteúdo: Artigo
de opinião/ conectivos usados no gênero textual.
Objetivo: Retomar
as características do artigo de opinião.
Texto: Direito sem ordem de chegada
Pablo
Ortellado e Luciana Lima
Dois projetos de
lei em tramitação no Congresso propõem a regulamentação nacional da meia-entrada
para estudantes em atividades culturais e esportivas - a qual já existe em
alguns Estados.
A concessão de
meia-entrada é criticada por empresários e produtores com base em dois
argumentos.
O primeiro é o de que
essa política seria uma ingerência sobre a atividade empresarial, pois obrigaria o
setor privado a subsidiar os ingressos dos estudantes. O segundo é o de que
os preços dos ingressos estariam sobrevalorizados para cobrir os custos de uma
grande quantidade de meias-entradas fraudadas.
Para lidar com
esses problemas, os projetos propõem uma cota de 40% dos ingressos para
meias-entradas. Além de
equivocada nos seus pressupostos, essa medida viola o princípio da
universalidade do direito e gera grandes iniquidades.
A alegação de que
as políticas de meia-entrada interferem na administração das atividades
empresariais, obrigando o setor privado a fazer política pública, não procede.
A política de
meia-entrada introduz um mecanismo de subsídio cruzado no qual os consumidores
adultos subsidiam o consumo dos jovens e dos idosos — setores com renda
significativamente inferior.
Ao estabelecer sua
política de preços, o empresário nada mais faz do que transferir os custos da
meia-entrada para os não beneficiados. Quem subsidia o benefício, portanto, são os consumidores
adultos.
Por outro lado, a
queixa de que a fraude é disseminada parece ser verdadeira. As propostas em
votação criam uma identidade estudantil com cadastro e emissão controlados por
entidades estudantis.
Outra possibilidade,
mais justa, seria retomar a proposta defendida nas discussões iniciais do
Estatuto da Juventude de conceder o benefício a todos os jovens independente do
vínculo estudantil, já
que o sistema de identificação por idade é mais difícil de ser
fraudado. Mais do que evitar
fraudes, a ampliação do benefício para todos os jovens incluiria aqueles que
não têm acesso ao ensino superior, que são os mais vulneráveis não apenas do
ponto de vista da idade como também da classe social.
O principal argumento
para limitar a meia-entrada a 40% dos ingressos é o de que existe uma grande
desproporção entre quem paga o preço cheio e quem paga a metade, o que, na
prática, duplicaria o preço dos ingressos. Com a limitação, empresários
argumentam que os preços dos ingressos poderiam ser reduzidos em 35%.
No entanto, essa
promessa parte da falsa premissa de que os preços são apenas decorrência dos
custos. Na verdade,
em uma economia de mercado, os custos só determinam o patamar mínimo dos
preços, e o valor efetivamente praticado é aquele que maximiza os rendimentos.
Como os consumidores
estão acostumados ao patamar de preços atual, o valor economizado com a
limitação das meias-entradas tende a ser convertido em lucro empresarial — foi
o que aconteceu com a isenção de PIS/Cofins concedida ao setor editorial em
2004: as editoras prometeram redução dos preços dos livros, mas os preços
permaneceram os mesmos, e o valor da isenção foi incorporado pelas empresas.
Além de provavelmente
não baratear os ingressos, a limitação das meias-entradas substituiria um mecanismo
coerente e justo de subsídio cruzado pelo princípio de que os últimos subsidiam
os primeiros.
Se é verdade que em
alguns eventos juvenis o percentual de meias-entradas chega a 80% dos
ingressos, então,
com a cota, os primeiros 40% que teriam direito ao benefício seriam subsidiados
não pelos adultos que têm mais renda, mas por outros jovens, nas mesmas condições,
que perderam seu direito apenas
porque chegaram tarde.
PABLO ORTELLADO, 39, é professor de gestão de políticas
públicas e do programa de pós-graduação em estudos culturais da Escola de
Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. LUCIANA LIMA, 28, é mestranda em
estudos culturais na EACH. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/106029-direito-sem-ordem-de-chegada.shtml.
Acesso em: 27 mar 2020.
Leia o texto com atenção e
responda as questões abaixo:
1. Em que veículo de comunicação foi publicado o
texto?
2. Quem são os autores? Há informações sobre
eles?
3. Qual é o assunto abordado no
texto?
4. Qual a relação do título e o
ponto de vista defendido pelo autor?
5. Qual é o objetivo dos autores
e quem poderia ser seu público leitor?
6. Quais são os projetos de lei que estão em
tramitação no Congresso? O que eles propõem?
7. Qual é a questão polêmica do texto?
8. No texto, os autores apresentam argumentos
dos empresários favoráveis às leis em tramitação. Que argumentos são esses?
9. Qual é a posição dos autores a respeito da
crítica feita por empresários e produtores a respeito da concessão de
meia-entrada?
10. Qual é a posição dos autores
a respeito da limitação da meia-entrada a 40% dos ingressos?
11. Que argumentos os autores
usam para justificar sua posição?
12. Em que os autores se basearam
para a construção dos argumentos no texto? Explique.
13. Os autores propõem uma
alternativa para a política da meia-entrada, na tentativa de oferecer uma
solução para a polêmica?
14. Que argumentos eles usam para
justificar sua posição?
As palavras e
expressões em destaque em um texto
organizam a estrutura da argumentação e as relações de sentido para a
compreensão do texto e a localização dos argumentos, da conclusão etc.
Por exemplo:
15. No texto acima, substitua as palavras destacadas por outras
que consiga e, evidentemente, mantendo a coerência (sentido) do texto. Para
isso, utilize alguns articuladores textuais. Pode pesquisar mais sobre articuladores em:
Você prefere estudar com videoaulas?
Bons Estudos, meus lindos!!
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Conteúdo: gênero textual Editorial - argumentação
Nome: ____________________________________________nº _____9º ano ____
O gênero textual “editorial” parte de uma
discussão sobre temas sociais controversos e trabalha com a sustentação ou refutação
de uma posição. Geralmente publicado em jornais e revistas, o editorial é um
formador de opinião do público leitor a respeito dos temas que mobilizam a
sociedade.
Vamos praticar?
Primeiramente,
assistiremos ao vídeo abaixo para relembrar alguns conceitos do texto
argumentativo e fazer um exercício sobre a diferença entre fato e opinião:
No vídeo, vimos
o fragmento de um texto chamado Mania de Explicação, de Adriana Falcão.
Agora, responda:
Os trechos que expressam, respectivamente, opinião da
menina e opinião sobre a menina são:
a) "Se
cada um simplificasse as coisas, o mundo podia ser mais
fácil..."/"Essa menina pensa que é filósofa..."
b)
"...tentava simplificar o mundo dentro da sua cabeça."/ "Existem
vários jeitos de entender o mundo."
b) "Ela
achava o mundo do lado de fora um pouquinho complicado."/ "Ela
tentava explicar de um jeito que ele ficasse mais bonito..."
d) "Era
uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa."/
"...prefere ficar pensando pensamento."
Justifique sua resposta.
Ainda, baseando-se no vídeo, vamos pensar sobre a questão
polêmica abaixo?
Lendo o texto:
1. O editorial
acima foi baseado em qual pesquisa? Sobre que assunto houve a pesquisa? Por que
o resultado dessa pesquisa é tido como senso comum?
2. Quais foram
os dados apresentados como resultado da pesquisa?
3. Qual é a tese
defendida pelo jornal?
4. Qual
argumento foi utilizado pelos entrevistados?
4. Quais
argumentos utilizados pelo Jornal Folha de São Paulo para defender sua tese?
5. Qual a
finalidade de um texto argumentativo? Qual foi a intenção do autor ao se
posicionar?
6. E a pergunta
mais importante: Por que tese é diferente de opinião?
Para finalizar, vamos retomar com o texto abaixo ?
Leia o trecho da entrevista com a escritora J. K. Rowling, autora dos livros do bruxo Harry Potter.
Você teve que pagar um preço pela fama e pelo sucesso?
J.K. Rowling ‒ A coisa da fama é interessante porque eu nunca quis ser famosa, e jamais sonhei que um dia seria famosa. Meu sonho era ser uma escritora famosa, mas eu imaginava que isso seria algo como acontecia com Jane Austen (N.R: escritora britânica do século 19).
Não sabia que iriam revistar meu lixo, não esperava que fossem me fotografar na praia com lentes de longo alcance. Também nunca sonhei que teria uma influência negativa na vida da minha filha, como às vezes tem sido o caso.
O sucesso mudou você?
Rowling – Sim. [...]
(Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2018.)
Com base nesse fragmento, é possível inferir que o objetivo principal da entrevista de J. K. Rowling, publicada em 2003, é:
A
denunciar a influência negativa do sucesso sobre a vida da filha da autora.
B
expor que a britânica teve seu sonho realizado ao se tornar uma escritora famosa.
C
reforçar a comparação da obra de Jane Austen com as narrativas da atualidade.
D
tratar da relação da escritora com a fama causada por seu trabalho.
Para saber mais:
Sobre o livro "Mania de
explicação, de Adriana Falcão.
Sobre os gêneros textuais do tipo
textual argumentativo.
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ATIVIDADE 1 – A INTOLERÂNCIA
NOSSA DE CADA DIA (02 aulas)
1. Em uma charge, elementos da linguagem verbal (texto escrito que representa, por
exemplo, a fala de uma personagem) e não verbal (como imagens e cores) se articulam para produzir
sentidos. Identifique abaixo quais elementos compõem cada uma das linguagens
(verbal ou não-verbal)
a) Imagem da personagem teclando no computador.
b) “Minha opinião não é a mesma que a tua, tudo bem?”
c) Imagem de dois braços
segurando um taco que se projeta para fora do computador.
d) Cores da imagem.
e) “Claro”.
f) Intolerância nossa de
cada dia.
2. Imagine se os elementos da linguagem verbal fossem retirados
da charge. Qual seria o sentido que ela teria para o leitor?
3. Qual o sentido da charge para o leitor, quando todos os
elementos estão presentes?
4. A partir da leitura da charge, pode-se afirmar que há uma ironia quando os
elementos verbais e não verbais do texto se articulam. Explique como esse
processo acontece.
5. No texto, a palavra “CLARO” aparece grafada com letras maiúsculas.
Por quê?
6. Agora, faça a relação entre os conceitos e as nomenclatura
(nomes) da mesma maneira que o exemplo abaixo:
Exemplo: 1- Cyberbullying = B - Ato de humilhar e ridicularizar por
meio de comunidades, redes sociais, e-mails, torpedos, blogs e fotologs.
ATIVIDADE 2 : Hora de opinar:
ARGUMENTAR e contra-argumentar! (02 aulas)
Agora que você já
consegue identificar algumas formas de violência geradas pela intolerância
quanto à diferença, características, manifestações e definições, espera-se que
você tenha constatado que é um ato criminoso, o qual é previsto em legislação
específica e passível de punição. Com base nessa informação inicial, faça a
leitura dos textos a seguir:
1. Todas as afirmações
abaixo ressaltam a posição do autor com relação à divulgação dos discursos de
ódio, exceto:
a) Eu discordo da
postura e da conduta daqueles que promovem discurso de ódio.
b) Também é uma atitude
igualmente reprovável “curtir” e “compartilhar” discursos de ódio.
c) Discurso de ódio: É
todo ato ou conduta que incita discriminação de raça, gênero, etnia, religião,
nacionalidade, dentre outras contra pessoas ou grupos.
d) Estas pessoas também
são tão responsáveis pela disseminação do discurso de ódio quanto os outros.
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA na questão acima.
2. Depois de ler os
textos acima, escreva um pequeno parágrafo que exponha sua ideia sobre o que é
liberdade de expressão.
3. De acordo com a
leitura do Texto II e dos conhecimentos construídos ao longo do desenvolvimento
das atividades anteriores, o que é discurso de ódio para você?
4. Para você, qual é a
relação entre liberdade de expressão e discurso de ódio?
5. Muitas pessoas
argumentam que possuem liberdade para expressar suas ideias, independentemente
do teor delas. No Texto III, identifique e sublinhe os contra-argumentos usados
pelo autor.
6. Explique os efeitos
de sentido da contra-argumentação na construção da argumentação.
COMBATENDO O ÓDIO ATRAVÉS DE RELATO
Leia o texto abaixo:
Lemos e refletimos sobre o cyberbullying e o discurso de ódio. Agora é
hora de escrever! Produzam um artigo
de opinião, com aproximadamente 15 linhas, por meio da questão polêmica:
O cyberbullying e o
discurso de ódio afetam as relações entre as pessoas na sociedade? Lembre-se do título e do uso da linguagem
padrão.
Veja o vídeo linkado abaixo para ajudá-lo a refletir melhor sobre o tema.
Link: https://youtu.be/6Ych7CK3-0M |
Para relembrar os tipos de argumentos que podem
usar na redação do texto, vejam o link
Como serão
avaliados: através da entrega das respostas das
questões solicitadas e da produção do texto argumentativo. Podem postar a
imagem das atividades no WhatsApp, no caderno ou pelo e-mail :
barbieri.mari@gmail.com
Boa aula, lindões e lindonas!
Lembrem-se: Participação e comprometimento!
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Link YouTube: https://youtu.be/p81eeMLFcqE Link Facebook: https://www.facebook.com/mariahelena.bassoantunes/videos/132539421719474/ |
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Período: 27/04 a 01/05/2
|
a) O que é?
b) Quais são as causas?
c) Quais são os sintomas?
d) Como prevenir?
e) Quais são as formas de tratamento?
Agora, leia esse texto do
WhatsApp acima:
2. Leia a seguir um diálogo
retirado de um aplicativo de mensagens e responda:
a) Regis fica sabendo que sua avó
anda meio esquecida, aparentemente ela apresenta os sintomas do Alzheimer. Uma
das primeiras ações da família foi levar a avó Lourdes ao médico. Você concorda
com essa atitude, ou acha que a família poderia, antes, seguir procedimentos
encontrados na internet?
b) A reação de Regis é de
incredulidade. De acordo com o diálogo, o que o leva a desconfiar do
diagnóstico?
c) Além de duvidar do diagnóstico
de Alzheimer, Regis indica um tratamento recebido por meio de uma rede social.
Você concorda com essa atitude? Justifique.
d) Regis compartilha o texto. O
que motiva o jovem a fazer isso?
3. Observe a imagem que ilustra o
perfil da família de Regis no aplicativo de mensagens.
a) Como ela antecipa a ideia de
que a avó Lurdes será bem cuidada?
4. Uma das características dos
diálogos em aplicativos de mensagens é a informalidade dos discursos, os quais,
muitas vezes, são acompanhados de equívocos gramaticais se comparados à
norma-padrão da língua. De acordo com a gramática normativa, o diálogo acima
está repleto de desvios. Diante desta situação, responda:
a) Em diálogos de aplicativos de
mensagens, o atendimento à norma-padrão da língua é obrigatória? Justifique sua
resposta.
b) Você já observou o uso da norma-padrão da
língua portuguesa em alguma situação do seu cotidiano? Cite exemplos.
APÓS A LEITURA DO TEXTO,
RESPONDA:
5. A reportagem “Novas
descobertas sobre doenças degenerativas do cérebro é destaque em Congresso
Científico” foi publicada, originalmente, no periódico “Jornal do Município”.
Por ser um jornal impresso de grande circulação, antes de serem publicadas, as
notícias são encaminhadas para a revisão, para que as informações sejam
checadas, confirmadas e o texto corrigido, obedecendo às regras da gramática
normativa. Com base nas informações, responda:
a) Quais as implicações de existirem
erros gramaticais em um jornal impresso?
b) Você acredita que exista
alguma informação falsa ou inconsistente na notícia veiculada pelo Jornal do
Município, ou você acha que o texto todo é falso? Explique.
c) Caso existam informações
falsas em uma notícia, seja em meio impresso ou virtual, quais seriam as
implicações e providências a serem adotadas?
6. Localize na notícia “Novas descobertas sobre doenças
degenerativas é destaque em Congresso Científico” as informações solicitadas a seguir:
a) Data de publicação:
b) Local de publicação:
c) Título:
d) Subtítulo:
e) Público-alvo:
f) Finalidade do texto:
7. De maneira resumida, apresente as ideias principais deste texto.
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