DISCIPLINA: História
ÁREA: Ciências Humanas
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 1º BIMESTRE
Professora Simone
Boa Prova!
Data da entrega: 28/05/2020
NOME:__________________________________Nº_____ ANO/SÉRIE:_________
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APROFUNDAMENTO:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-griots-contadores-de-historias-da-africa-antiga.phtml
Fontes
históricas
As fontes históricas são os vestígios do passado que
auxiliam o historiador a desenvolver pesquisas históricas.
Tipos
de fontes históricas
GRIOTS: OS CONTADORES DE
HISTÓRIAS DA ÁFRICA ANTIGA
Assistam ao vídeo: https://m.youtube.com/watch?v=4ANPy3As0AE
Atividades:
1-
O que os historiadores fazem para saber da História?
2-
Qual a maneira que eles usam para construir a
História?
3-
Onde e como podemos descobrir as ações de nossos
antepassados?
4-
O que são as fontes históricas? Para que servem?
5-
Quem são os Griots? Qual o papel deles na sociedade
africana?
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 1º BIMESTRE
Professora Simone
Boa Prova!
Data da entrega: 28/05/2020
NOME:__________________________________Nº_____ ANO/SÉRIE:_________
1- História é a ciência que:
a) estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra;
b) se fundamenta unicamente em documentos escritos;
c) estuda os acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos
vestígios que a humanidade deixou;
d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da
humanidade.
2- Vocês
aprenderam que todos nós fazemos parte da História. Nós ajudamos a construir a
História com o nosso trabalho, nosso comportamento, nossa convivência na
sociedade. Podemos afirmar que nós somos:
a) Historiadores
b) Observadores
c) Sujeitos Históricos
d) Paleontólogos
3- Leia o texto abaixo, depois responda à pergunta:
Os
idosos
Envelhecer é uma grande vitória. Significa estar
vivendo há muito tempo, já ter passado por várias experiências e testemunhado
inúmeros acontecimentos. Conviver com os idosos é um privilégio, pois temos a
possibilidade de partilhar toda essa memória, esse conhecimento acumulado sobre
o mundo. Para a história, os idosos significam uma oportunidade única para
recuperar informações sobre o passado. Mais do que isso, é a chance de
preservar testemunhos e experiências de sujeitos que, em sua memória, nunca tiveram
a oportunidade de registrar seu modo de vida, sua história.
Ao trabalhar com o relato de pessoas idosas, o
historiador estará utilizando uma fonte:
a)
oral.
b)
textual.
c)
visual.
d)
material.
4- Numere a que tipo de fonte pertence estes
documentos e depois marque a opção correta. Exemplos de fontes históricas:
1- Fontes
escritas
2- Fontes
visuais
3- Fontes
materiais
4- Fontes
orais
( ) jornais
( ) brinquedos
( ) fotos
( ) gravações
a)1, 3, 4 e 2.
b) 1, 2, 3 e 4.
c) 3, 1, 4 e 2.
d) 4, 2, 1 e 3.
e) 1, 3, 2 e 4.
5- Com relação às fontes históricas, considere os
trechos a seguir:
I- É a maneira que permite ao historiador
estudar e conhecer o passado.
II- As fontes orais: entrevistas, os
relatos, os contos, as lendas, etc. não são considerados válidos como fontes
históricas.
III- Podemos dizer que fontes históricas são
registros ou vestígios deixados pelo homem ao longo da história da humanidade.
Os
itens corretos são:
a)
I, II e III.
b)
somente I e II.
c)
somente I.
d)
somente II.
e)
somente a III.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 18 a 22 de maio de 2020
PROFESSORA: Simone
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas semanais
TEMA: Fontes Históricas.
PROFESSORA: Simone
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas semanais
TEMA: Fontes Históricas.
ROTEIRO:
- Leitura e
análise dos textos: Fontes Históricas. (Abaixo)
- Análise de
vídeos. (Abaixo)
- Responda as
atividades em seu caderno. (Não é necessário copiar
as questões, apenas responda)
- Se
necessário pesquise no link do material de apoio.
MATERIAL DE APOIO:
- Textos: Fontes
Históricas. (Abaixo)
- Imagens de fontes
históricas. (Abaixo)
https://m.youtube.com/watch?v=4ANPy3As0AE
COMO SERÁ A AVALIAÇÃO:
Através da interação e entrega das atividades no retorno das aulas (registro no caderno).
APROFUNDAMENTO:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-griots-contadores-de-historias-da-africa-antiga.phtml
Fontes
históricas
As fontes históricas são os vestígios do passado que
auxiliam o historiador a desenvolver pesquisas históricas.
Você sabe o
que são fontes históricas? As fontes históricas são vestígios do
passado que permitem que o historiador desenvolva sua pesquisa e responda
questões referentes a elas. Dessa maneira, as fontes assumem um papel de total
importância para a pesquisa histórica dando credibilidade à mesma.
O termo “fonte” é
compreendido como documento que registra e comprova o vestígio do passado.
Até o século XIX,
acreditava-se que o passado só poderia ser estudado por meio de fontes escritas
oficiais, o que limitava o trabalho do historiador somente a esses documentos.
Contudo, a partir
do século XX, passa-se a compreender como fonte histórica tudo o que foi
produzido pelo ser humano desde os primórdios, ou seja, desde antes da escrita.
Com isso, fontes
de natureza oral e material passam a ser consideradas tão importantes quanto
documentos escritos para se compreender o passado. Esse movimento na pesquisa
histórica permitiu que surgissem novas discussões ao mesmo tempo em que
contribuiu para o crescimento da produção histórica.
Por isso o século
XX foi marcado por um salto considerável em publicações de temas históricos.
Tipos
de fontes históricas
As fontes
históricas podem ser desde artefatos arqueológicos a dispositivos eletrônicos.
É importante que se compreenda que todos os tipos de fontes históricas são
importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Contudo, existe uma diferença
de complexidade entre elas.
Fontes
históricas escritas
As fontes
históricas escritas consistem em documentos que possuem frases e textos. Alguns
exemplos de fontes escritas são:
- Cartas
- Discursos
- Leis
- Livros
- Letras
de músicas
- Poemas
- Jornais
- Revistas
- Folhetos
Fontes históricas materiais
As fontes históricas materiais são os vestígios do
passado deixados pelo homem. São as fontes mais amplas que existem pois tudo
que foi produzido pelo homem desde a sua existência é passível de pesquisa.
Podemos exemplificar algumas fontes materiais, como:
- Esculturas
- Pinturas
rupestres
- Pinturas
- Vestuário
- Cerâmicas
- Urnas
funerárias com ossos humanos
- Pedras
lascadas e polidas
- Monumentos
- Fóssil
Fontes históricas orais
As fontes históricas orais são fontes que envolvem a
fala. Em sociedades que a escrita não é dominada por todos os seus membros
(como algumas comunidades indígenas, por exemplo), sua história é narrada e
transmitida pela fala dos mais velhos.
Assim, a memória do narrador se torna uma importante
ferramenta para se construir a história que passa de geração para geração.
As fontes históricas orais permitem perceber como o grupo
envolvido no fato passado vivenciou e percebeu o desenrolar dos acontecimentos.
Alguns exemplos de fontes orais são:
- Lendas
- Mitos
- Relatos
- Documentários
- Entrevistas
Percebe-se, então, que as fontes históricas são variadas.
Cada uma demanda um cuidado diferente por parte do historiador que deve se
encarregar de extrair delas argumentos sólidos que sustentarão sua pesquisa.
Nesse sentido, a atuação do historiador é de suma
importância para a pesquisa histórica, pois dependerá da forma como ele
manuseará as fontes que a história será difundida.
Assistam ao vídeo: : https://m.youtube.com/watch?v=xgvra2uMyyU
GRIOTS: OS CONTADORES DE
HISTÓRIAS DA ÁFRICA ANTIGA
Até hoje, os Griots seguem seu papel de guardiões
da tradição
JOSEANE PEREIRA PUBLICADO EM 18/09/2019,
ÀS 07H00
Griots -
Reprodução
Contadores de
histórias, mensageiros oficiais, guardiões de tradições milenares: todos esses
termos caracterizam o papel dos Griots, que na África Antiga eram
responsáveis por firmar transações comerciais entre os impérios e comunidades e
passar aos jovens ensinamentos culturais, sendo hoje em dia a prova viva da
força da tradição oral entre os povos africanos.
Utilizando
instrumentos musicais como o Agogô e o Akoting (semelhante ao banjo), os griots
e griottes estavam presentes em inúmeros povos, da África do Sul à
Subsaariana, transitando entre os territórios para firmar tratados comerciais
por meio da fala e também ensinando às crianças de seu povo o uso de plantas
medicinais, os cantos e danças tradicionais e as histórias ancestrais.
Diferente
da civilização ocidental,
que prioriza a escrita como principal método para transmissão de conhecimentos
e tem historicamente fadado povos sem escrita ao âmbito da pré-história, em
sociedades de tradição oral a fala tem um aspecto milenar e sagrado, e é
preciso refletir profundamente antes de se pronunciar algo, pois cada palavra
carrega um poder de cura ou destruição.
Nesse sentido, os
Griots são os guardiões da palavra, responsáveis por transmitir os mitos,
técnicas e tradições de geração para geração.
Griots
O termo griot tem
origem no processo de colonização do continente africano, sendo a tradução para
o francês da palavra portuguesa criado. No século XVI, com a ocupação da
costa africana pelo reino de Portugal baseada na construção de fortes que
atuavam como entrepostos, os lusitanos passaram a fazer transações com Reinos
africanos como Kongo, Mali e
Songhai.
Esses primeiros
contatos já transformavam tanto as culturas africanas como a nação de Portugal,
mas acabaram levando a muitos reinos à desestruturação. Com o tráfico de
escravizados e o processo de Neocolonização do século XIX, países como França,
Bélgica e Alemanha adentraram os territórios africanos, contribuindo para o
processo.
Entretanto, até
os dias de hoje os Griots seguem em seu papel de guardiões da tradição, estando
presente em muitos lugares da África Ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné e
Senegal, e entre os povos Fula, Hausá, Woolog, Dagomba e entre os árabes da
Mauritânia.
Aqui no Brasil,
podemos ver semelhanças entre os Griots e os repentistas, que também se
utilizam da oralidade para transmitir cultura.
Griots Contemporâneos
Em sociedades
africanas marcadas pela escravidão, os
sujeitos foram classificados como objetos sem memória a serem liderados pelos
que detinham a razão. Afinal, povos sem escrita eram povos sem cultura.
Nesse sentido, os
Griots atuais são a prova viva da força da tradição oral que, de geração em
geração, tem preservado memórias, costumes e saberes.
Assistam ao vídeo: https://m.youtube.com/watch?v=4ANPy3As0AE
Atividades:
1-
O que os historiadores fazem para saber da História?
2-
Qual a maneira que eles usam para construir a
História?
3-
Onde e como podemos descobrir as ações de nossos
antepassados?
4-
O que são as fontes históricas? Para que servem?
5-
Quem são os Griots? Qual o papel deles na sociedade
africana?
_________________________________________________________________
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 11 a 18 de maio de 2020
PROFESSORA: Simone
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas semanais
TEMA: O Tempo e a História
PROFESSORA: Simone
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas semanais
TEMA: O Tempo e a História
ROTEIRO:
- Leitura e análise de texto;
- Leitura e análise de imagens;
- Leitura e análise de mapa conceitual;
- Realização de atividades
- Leitura e análise de imagens;
- Leitura e análise de mapa conceitual;
- Realização de atividades
MATERIAL DE APOIO:
- Mapa Mental: Fontes Históricas;
- Texto: A História precisa do tempo?
- Poema: Instruções para dar corda ao relógio.
- Mapa Mental: Fontes Históricas;
- Texto: A História precisa do tempo?
- Poema: Instruções para dar corda ao relógio.
COMO SERÁ A AVALIAÇÃO:
Através da interação e entrega das atividades no retorno das aulas (registro no caderno).
APROFUNDAMENTO:
vídeos do YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=vSeT7x8wkJE.
Link para leitura: https://4contosobjetivo.blogspot.com/p/rio-van-winkle.html
Leitura e interpretação de texto:
Rip Van Wincle, de
Washington Irving. Para ler na íntegra: https://4contosobjetivo.blogspot.com/p/rio-van-winkle.html.
Para
assistir: https://www.youtube.com/watch?v=vSeT7x8wkJE.
Defina
em seu caderno como o personagem Rip Van Wincle se relaciona com o Tempo.
“Quando
não me perguntam sobre o tempo, eu sei o que ele é. Quando me perguntam sobre o
tempo, eu não sei definir”. Sobre o tempo, Norbert Elias.
A
História precisa do tempo?
Quando
falamos História, com H maíusculo, estamos falando sobre uma área de
conhecimento que estuda o tempo e seus desdobramentos. O tempo estrutura a
história, a este tempo chamamos tempo
histórico, um tempo de mudanças, de permanências e de ocorrências
simultâneas, formado pelo desenvolvimento das sociedades humanas ao longo do tempo cronológico.
E
será que existe apenas uma forma de medir o tempo?
Já
vimos que não, existem sociedades que não utilizam calendário e nem mesmo
relógio e se guiam pelo tempo da
natureza, um tempo que se dá a partir de fenômenos naturais como o nascer e
por do sol, estações do ano. E existem sociedades, a grande maioria delas, que
a partir dos fenômenos da natureza e os desdobramentos culturais e sociais,
criaram padrões para pensar o tempo e organizar sua vida em sociedade, como o
relógio e o calendário.
Leia
o poema: Instruções para dar corda ao
relógio
“Lá no fundo está a morte, mas não tenha medo.
Segure o relógio com uma mão, pegue com dois
dedos o pino da corda, puxe-o suavemente.
Agora se abre outro prazo, as árvores soltam suas
folhas, os barcos correm regata, o tempo como um leque vai se enchendo de si
mesmo e dele brotam o ar as brisas da terra, a sombra de uma mulher, o perfume
do pão.
Que mais quer, que mais quer?
Amarre-o depressa a seu pulso, deixe-o bater em
liberdade, imite-o anelante.
O medo enferruja as âncoras, cada coisa que pôde
ser alcançada e foi esquecida começa a corroer as veias do relógio, gangrenando
o frio sangue de seus pequenos rubis.
E lá no fundo está a morte se não corremos, e
chegamos antes e compreendemos que já não tem importância.”
Julio Cortázar em Histórias de Cronópios e Famas
AGORA VAMOS FAZER ATIVIDADE?
1- Faça um pequeno texto explicando o que o
poema quer dizer.
2- Pesquise diferentes formas de medir o
tempo. Não esqueça de anotar em seu caderno as principais informações e a fonte
da pesquisa, aquele lugar de onde retirou as informações, como livro, site da
internet ou revistas.
3- Faça um mapa
mental sobre as fontes históricas materiais e imateriais.
Bom trabalho!!!
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 04 a 11 de maio de 2020
PROFESSORA: Simone
NÚMERO DE AULAS: 4 aulas semanais
TEMA:
- O tempo, a história e o trabalho do historiador.
- A questão do tempo, sincronias e diacronias: reflexões sobre o sentido das cronologias
ROTEIRO:
- Leitura e interpretação de texto; (abaixo)
- Construção
de linha do tempo - Assistir os vídeos: (links: material de apoio);
- Realização das atividades. (abaixo)
MATERIAL DE APOIO:
Texto: Tempo e História;
Texto: Tempo e História;
COMO SERÁ A AVALIAÇÃO:
Através da interação e entrega das atividades no retorno das aulas (registro no caderno).
APROFUNDAMENTO:
https://www.youtube.com/watch?v=431mRikSmxQ
Leitura e interpretação de texto, construção
de linha do tempo
Para o historiador o
tempo é um elemento fundamental. Desde os tempos mais antigos, os seres humanos
percebiam a passagem do tempo observando a natureza. O Tempo da Natureza era marcado por: Dia e noite, época das
chuvas e das secas, o crescimento das plantas, fases da lua e ajudaram no
desenvolvimento da agricultura.
Posteriormente as primeiras
civilizações a partir da observação criaram instrumentos para marcar as horas,
como os relógios, e um sistema de datas que marcam a sucessão dos dias meses e
anos chamado de calendário.
Não existe um único
calendário para todos os povos. Cada povo tem a sua forma de marcar o tempo,
que geralmente se relaciona a um acontecimento importante para sua cultura.
·
Os povos cristãos por exemplo, baseiam seu
calendário no nascimento de Cristo. Os anos anteriores ao nascimento de Cristo
são contados de forma decrescente e vêm acompanhados da sigla a. C.
(antes de Cristo). Os anos posteriores ao nascimento de Cristo são
identificados com a sigla d. C. (depois de Cristo). Nesse caso, entretanto, não
é obrigatória.
·
No Judaísmo, o calendário se inicia na data em
que, para os judeus, Deus criou o universo. Esse fato teria acontecido no ano
3761 a. C. do calendário cristão.
·
Para os muçulmanos, o marco inicial
do calendário é a fuga do profeta Maomé de
Meca para Medina, ocorrida no ano de 622 do calendário cristão.
Esse tempo
contado nos calendários é chamado de TEMPO CRONOLÓGICO. No
tempo cronológico podem conviver diferentes tempos históricos.
Como já estudamos, o
tempo é um elemento fundamental para a História, e organizar as
experiências e acontecimentos históricos é um dos grandes desafios
do historiador.
Por
isso, além do TEMPO CRONOLÓGICO, os historiadores trabalham com
o TEMPO HISTÓRICO, quando precisam estudar sobre as
invenções, as mudanças, enfim as sociedades que existiram e como se
organizaram. Assim, o tempo histórico é um tempo que não é contado
cronologicamente porque pode ter diferentes durações dependendo de cada
sociedade.
Atividades:
1- Qual é o
tempo que a história estuda?
2 - Todos nós
sentimos o tempo da mesma maneira?
3 - Explique as definições
de tempo: a) da natureza;
a)
cronológico;
b) histórico.
4 - Qual o
calendário é utilizado no Brasil? Ele é único?
5 - Faça sua
linha do tempo utilizando como material folhas de caderno de desenho e um rolo
de papel higiênico. Com capricho e criatividade aponte em sua linha do tempo
momentos marcantes em sua história, tenha como marco zero o seu nascimento e
continue até o momento atual.
___________________________________________________________________
DISCIPLINA:
História e
Geografia
ÁREA: Ciências Humanas
PROFESSOR(A): Simone e Valdenice
PERÍODO: 27/ABR A 30/ABR
TEMA: Os Indígenas no Brasil (Atividade referente à Semana do Índio – Projeto da Área de Humanas).
ROTEIRO:
- Leitura e análise dos textos: Índio ou indígena; e É índio ou não é índio? (Abaixo);
- Leitura e análise de Mapa Conceitual (Material de Apoio);
- Análise de vídeos (Aprofundamento);
- Atividades baseadas na análise dos textos (Abaixo);
MATERIAL DE APOIO:
- Mapa Conceitual.(Abaixo)
COMO SERÁ A AVALIAÇÃO:
Através da interação e entrega das atividades no retorno das aulas (registro no caderno).
APROFUNDAMENTO:
Atividades - Museu Histórico “Índia Vanuíre”:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=233304571096113&id=304173486288153&sfnsn=wiwspwa&extid=crR434o1eCiDw5eY&d=w&vh=e
MAPA CONCEITUAL:
MAPA CONCEITUAL:
Leia os textos abaixo com atenção:
Índio ou indígena?
*“(...) Índio e não é a mesma coisa?
Pois é. Não, não é. Digam o que disserem, mas ser um indígena é pertencer a um
povo específico; Munduruku, por exemplo. Ser “índio” é pertencer a quê? É
trazer consigo todos os adjetivos não apreciados em qualquer ser humano. Ela é
uma palavra preconceituosa, racista, colonialista, etnocêntrica, eurocêntrica.”
(São Paulo. Secretaria Municipal de Educação.
Coordenadoria Pedagógica. Currículo da cidade: povos indígenas: orientações
pedagógicas. – São Paulo: SME / COPED, 2019.)
É índio ou não é índio? Daniel Munduruku
Certa
feita tomei o metrô rumo à praça da Sé. Eram meus primeiros dias em São Paulo,
e eu gostava de andar de metrô e ônibus. Tinha um gosto especial em mostrar-me
para sentir a reação das pessoas quando me viam passar. Queria poder ter a
certeza de que as pessoas me identificavam como índio a fim de dar minha
autoimagem.
Nessa ocasião a que me refiro, ouvi o seguinte diálogo entre duas senhoras que me olharam de cima abaixo quando entrei no metrô:
Nessa ocasião a que me refiro, ouvi o seguinte diálogo entre duas senhoras que me olharam de cima abaixo quando entrei no metrô:
-
Você viu aquele moço? Parece que é índio – disse a senhora A.
- É,
parece. Mas eu não tenho tanta certeza assim. Não viu que ele usa calça jeans?
Não é possível que ele seja índio usando roupa de branco. Acho que ele não é
índio de verdade – disse a senhora B.
- É,
pode ser. Mas você viu o cabelo dele? É lisinho, lisinho. Só índio tem cabelo
assim, desse jeito. Acho que ele é índio sim – defendeu-me a senhora A.
- Sei
não. Você viu que ele usa relógio? Índio vê a hora olhando pro tempo. O relógio
do índio é o sol, a lua, as estrelas... Não é possível que ele seja índio –
argumentou a senhora B.
- Mas
ele tem o olho puxado – disse a senhora A.
- E
também usa sapatos e camisa – ironizou a senhora B.
- Mas
tem as maçãs do rosto muito salientes. Só os índios têm o rosto desse jeito.
Não, ele não nega. Só pode ser índio e, parece, dos puros.
- Não
acredito. Não existem mais índios puros – afirmou cheia de sabedoria a senhora
B. – afinal, como um índio poderia estar andando de metrô? Índio de verdade
mora na floresta, carrega arco e flechas, caça e pesca e planta mandioca. Acho
que não é índio coisa nenhuma.
-
Você viu o colar que ele está usando? Parece que é de dentes. Será que é dentes
de gente?
-
Você não disse que não achava que ele era índio? E agora parece que você está
com medo?
- Por
via das dúvidas...
- O
que você acha de falarmos com ele?
- E
se ele não gostar?
-
Paciência... Ao menos nós teremos informações mais precisas, você não acha?
- É,
acho, mas confesso que não tenho muita coragem de iniciar um diálogo com ele.
Você pergunta? – disse a senhora B, que a esta altura já se mostrava um tanto
constrangida.
- Eu
pergunto.
Eu
estava ouvindo a conversa de costas para as duas e de vez em quando ria com
vontade. De repente senti um leve toque de dedos em meu ombro. Virei-me.
Infelizmente elas demoraram a chamar-me. Meu ponto de desembarque estava
chegando:
Olhei
para elas sorri e disse:
-
Sim!
(Extraído do livro Histórias de Índio. Companhia das Letrinhas. SP,
1996. São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria
Pedagógica. Currículo da cidade: povos indígenas: orientações pedagógicas. –
São Paulo: SME / COPED, 2019. 112p)
ATIVIDADES:
a) Que tipo de pensamento “as senhoras” do texto
têm sobre os indígenas?
b) Você concorda com essas ideias? Justifique.
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